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terça-feira, 22 de julho de 2008

"Bullying" e homossexualidade - Parte II

Um gajo que gosta de ir ao cinema como eu, não poderia deixar de incluir a 7ª arte na minha tese. Prometo ser mais breve agora. Vejamos três exemplos bem conhecidos de realizadores que corroboram esta teoria, começando pelo mais óbvio:

I - Os Condenados de Shawshank

Encarcerado por um crime que não cometeu (tão hollywood..), Andy Dufresne (Tim Robbins) conhece Red (Morgan Freeman), que o guia e apoia na prisão de Shawshank, onde impera a tirania de um Director duvidosamente religioso e falso moralista. Também o ambiente entre os reclusos é agitado pela presença de um grupo de homens que se intitulam "As manas". Bullies no estado puro, meus caros.
Resumindo e concluindo, os grandes vilões desta história (excluindo o Director e o chefe dos guardas que estão a fazer o seu trabalho(?)), têm como ambição máxima sodomizar o protagonista como forma de humilhá-lo.

II - Regresso ao Futuro

Pode não parecer mas é. Não acham o vilão da história, Biff Tannen, um pouco estranho? Quer dizer, ele em qualquer dos presentes (1987) apresentados na história, não tem uma namorada ou mulher, ou seja, não constituiu família. No presente construído por si, após entregar o livro de resultados desportivos ao Biff de 1955, apesar de ser um homem próspero, o seu casamento resume-se a manter Lorraine (a mãe de Marty que ele tanto "deseja") num canto, constantemente alcoolizada.
No passado (1955) também não se lhe conhece qualquer garina. É mais andar com a malta e a sua fixação pela mãe de Marty culmina com um acto de (quase) violação, ou seja violência, bullying, no baile de finalistas. Não interessa a miúda, interessa é agredi-la e humilhá-la. E durante todo o filme, o prazer estampado no rosto quando este animal maltrata as pessoas...

III - Harry Potter

Quem diria que a inocente saga juvenil viria a ser tão incisiva sobre o bullying! O pequeno e impecavelmente loirinho Draco Malfoy, que vive para atazanar a paciência de Harry e todos os Griffindor, olhem-me só este penteadozinho, hã?
Uma carinha destas até não afasta as miúdas, mas quem é que ele quis levar ao baile de finalistas? A Hermione? Não! Podia ser como o Biff (v. II) e tentar ao menos raptar a miúda, mas não, preferiu levar aquelas duas bestinhas que estão ali ao lado dele.
Quanto ao papá desta criaturinha perversa, é melhor nem falar:

Pergunto aos fãs de Harry Potter: já alguma vez viram a mãe do Draco Malfoy?

Ai "melher"! Estas pontas espigadas dão cabo de mim...

segunda-feira, 21 de julho de 2008

"Bullying" e homossexualidade Parte I

AVISO CONTÉM SUSCEPTIBILIDADE QUE PODE FERIR A LEITORES DE ALGUNS LINGUAGEM
Cá estou de novo para vos elucidar sobre as verdades(?) da vida.
Desta feita vou falar de um fenómeno que não é indiferente a ninguém, muito menos a mim como homem civilizado (duvido que acreditem que o sou depois do último post) e pedagogo de profissão.
Como já puderam constatar pelo título: bullying. Vou também tentar demonstrar a relação entre este fenómeno e outro igualmente conhecido. Esta minha curta "tese" baseia-se em factos e testemunhos verídicos que me foram confidenciados e dados a observar, durante as diversas fases da vida por mim percorridas. Obviamente que não mencionarei os nomes dos autores dos testemunhos, porque muitos deles são hoje em dia chefes de família respeitados na nossa sociedade.
Analisemos em primeiro lugar o fenómeno do bullying como subjugação e tortura, de alguém do mesmo sexo, normalmente, no meu tempo, masculino. Convenhamos que um homem a querer subjugar outro homem, embora pareça um acto de bravura ou afirmação pessoal, acaba por cheirar a larilice de primeira, senão atentemos a este cenário com que me deparei logo na 1ª classe na minha escola: havia um tipo, chamemos-lhe José, que tinha andado à pancada com outro. Como o José era mais corpulento que o outro, de imediato enviou-o para o chão. Não contente com isto, ainda virou o pobre desgraçado de costas e montou as mesmas, assumindo a posição que a seguir se ilustra:
Costuma-se dizer que as crianças são genuínas em tudo o que fazem e dizem e julgo que a imagem fala por si: pura vontade de acariciar reprimida num iceberg de violência.
Já no 2ºciclo (designação actual), tinha também um bully desses na minha turma: chamemos-lhe Gervásio. Que por acaso as miúdas achavam giro, só que ele não achava o mesmo de nenhuma delas, embora aqui o vosso interlocutor e 70% da escola (os 30% eram gajas) discordassem firmemente. Não me venham com desculpas de "ah, mas isso era no 2º ciclo, o gajo era novito e ainda não sabia o que era o mel!" ERRADO. O tipo como bom bully já tinha idade para ser nosso pai (13 anos + ou -, apesar de frequentar aquele nível de escolaridade), logo, a hormona já lá devia estar a bater forte. Agora vocês dizem, "Ah mas então o gajo era um homem no meio das pitas que ainda não tinham nada para despertar impulsos!!" ERRADO outra vez. As tipas também eram matulonas e já tinham tudo no sítio. Ele chegou a "curtir" com algumas e cuspia depois de as beijar, referindo-se a elas como "aquelas putas", no entanto a sua disposição já era outra, quando o víamos a puxar os boxers a um qualquer caixa de óculos marrão. Aparentava maior satisfação do que a passear a língua na boca de uma loiraça bem dotada. Uma vez doou-me umas quantas edições da Playboy, exclamando com ar de repulsa: "isso é só putedo! Não quero mais essa merda!" Não sei se o tipo virou do avesso, porque nunca mais o vi, mas que ele gozava com os colegas que jogavam ao bate-pé, gozava.
Com onze anos o nosso corpo ainda é uma maquete imperfeita do que queremos. Na minha curta (felizmente) passagem pelo basquete, havia um dia da semana que iniciávamos o nosso treino de minis, após o treino dos gajos mais velhos (julgo que juvenis) estes saíam do banho enquanto nós nos equipávamos e tinham por hábito exibir as partes intimas (obviamente mais desenvolvidas que as nossas) na nossa direcção, empunhando-as qual ponta-e-mola em riste, lançando comentários jocosos. Um dia, um tipo desses (chamemos a este Ambrósio) que por acaso era "bullysta" praticante, melhor ainda, se o bullying na altura fosse uma religião ele era p'raí o Dalai Lama dos Brutamontes, dirigiu-se a um grande amigo meu da seguinte forma: "despe-te lá para eu ver o teu pirilau, puto". Claro que o meu amigo nesse dia foi o último a equipar-se. De seguida e quando já tinha o saco do treino empacotado, o Ambrósio olhou com cumplicidade para o seu amigo (chamemos-lhe) Ermengardo e comentou olhando para mim como um coelho olha para uma deliciosa, corpulenta e sumarenta cenoura, aquele olhar de lobo mau para o capuchinho vermelho: "Qualquer dia, parto o rabo a um puto destes!" Nenhum puto chegou a ter esse azar, o mesmo não se pode dizer de um pobre cão que o dito menino tentou que satisfizesse os seus desejos carnais (infrutíferamente, felizmente), num armazém de cortiça, numa bela e ensolarada tarde daquelas em que nós tínhamos três meses de férias. Não presenciei, mas houve numerosas testemunhas, que segundo sei foram hospitalizadas durante dois meses com dores nos maxilares e estômago de tanto rir deste live sex show.

Um último caso foi já nos meus 16 anitos, no 11º ano. Havia um desgraçado (deixa cá ver...ah, o Severino!) que era sempre a vítima de bullying residente. Como eu já era mais velhinho, tentava com que o pobre Severino não frequentasse os lugares onde estavam os outros, para não haver massacre. Um dia, alguém decide levar uma câmara de vídeo para a escola, não me lembro se para filmar, se para mostrar que tinha câmara de vídeo. De imediato, o psicopata da turma (este vai-se chamar Eufrasino), tem uma ideia luminosa: "Vamos despir o Severino e filmar!" Bem, o brilho nos olhos quando o tipo disse aquilo (enfim, lobo e capuchinho)... Quanto à execução do plano brilhante, digamos que o Eufrasino queria um filme porno e só conseguiu aqueles telefilmes da Playboy em que eles não estão a fazer absolutamente nada a ver com sexo. A este Eufrasino só se lhe conheceu uma namorada, à qual ele por vezes batia. Encontrou a sua felicidade junto de um amigo que percorre os sinuosos e por vezes ásperos caminhos da vida com ele!

Da parte dele sofri também um ligeiro golpe de Bullying na forma de um comentário à ofensiva cor berrante de uma camisola minha.

(a continuar. Não perca a parte II...)

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Já tinha saudades...




...porque sou um homem da margem sul. Mas daquela margem sul a Leste do Barreiro (não me levem a mal). Da margem sul do toiro e do fado. Da margem sul de influência Ribatejana.
Chamem-me rude, campónio, bárbaro mas fui criado nisto. E não me fez pior ou melhor pessoa: fez-me "Montijeinse".
No outro dia cheguei do trabalho e deu-me na bolha ir às largadas. Porque este ano não gozei nada das festas, a não ser uma visitinha de médico à feira e um furtivo vislumbrar do último carro alegórico da marcha luminosa.
Pessoal espalhado pelas ruas chamando efusivamente pelo animal. Semi-ébrios de álcool e coragem suicida, pendurados nas trincheiras, tentando ver mais e melhor e, talvez atrair a atenção do "vilão". A poeira que anda no ar misturada com o aroma a febra no carvão. Já tinha saudades...

Registei tudo com o telemóvel, digam lá se não é um belo animal:

Ainda houve quem viajasse a rebolar, por entre as pernas deste animal, durante umas boas três dezenas de metros, mas como sempre, a câmara não estava a postos. Mas garanto-vos que o rapaz não ficou nada recomendável. Para variar o povão accercou-se do quase cadáver na esperança de ver uma desgraça, mas por sorte, viu as suas expectativas goradas.
A febra e a respectiva imperial ainda tinham o sabor de outrora... de um Miguel (ainda mais) descontraído.


A rotina do trabalho faz-nos esquecer como estas coisas tão simples nos faziam tão felizes e eram tão importantes na altura...

É daquelas cenas que só um tuga compreende. Eis as imagens captadas.

http://www.youtube.com/watch?v=P-i0Yl6gpF4

Toiro! Toiro! Toiro mai linde!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Quero mais!!!


Star Wars: the Clone Wars


Um homem nunca cresce realmente! Especialmente se esse homem for eu (pelo menos em mentalidade). O que não pára de crescer é a máquina de fazer dinheiro de George Lucas. Aqui está mais Star Wars para ir ver com a malta do costume:

http://www.apple.com/trailers/wb/starwarstheclonewars/trailer1/

O plot parece dirigido a um público mais juvenil, ou seja, um bocado treta (o filho do Jabba é raptado), mas bolas, é Guerra das Estrelas e tem o cunho do "Jorge" Lucas. Proibidíssimo fazer download. Aliás, dá direito a ter de fazer uma carícia facial à Lili Caneças e beijar o Paulo Portas na boca.