... o Miguel Sousa Tavares que me perdoe esta colagem ranhosa, mas o que David Crockett era para ele, o Major foi com certeza para mim. Alguém que combate o nazismo e (dentro de uma cabecita de 9 anitos) não é nem a vítima, como os judeus, nem outro sacana tão bera (como eram os soviéticos), serve perfeitamente como Role-Model para quem enfrenta a insegurança de um mundo cheio de impossíveis como é o de um pré-adolescente. Ou seja, se eu tivesse tido o azar de nascer num ano que me colocasse como um adulto na II Guerra, eu queria ser ou um banqueiro suiço ou um aviador de Sua Majestade. Já sei que os craques da História me vão dizer - "Aah..mas os ingleses também queriam ser donos do mundo e mataram montes de pessoal...!" - Tou-me marimbando: o Major transpirava...desculpem transpira coolness por todos os poros!
É verdade, ao fim de alguns anitos (50, creio eu), alguém decide publicar uma aventura inédita desse intrépido herói que para os anglófonos era Battler Briton e para nós ficou conhecido como o Major Jaime Eduardo de Cook e Alvega. Esperemos que a aventura escrita por Garth Ennis e Colin Wilson, mantenha o registo da banda desenhada que me fez sonhar durante anos da minha infância e (sim) adolescência. Ou seja, eles que me perdoem mas apesar de a BD conter muitas vezes tretas, que mais pareciam sair de "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal", a série de TV com o Ricardo Carriço, levava a coisa muito mais na brincadeira, o primeiro formato teve muitos mais seguidores.
Bem vindo de volta Major Alvega e... Tally Ho!http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1345496&idCanal=14
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